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As melhores notícias com Rosely Pellegrino

Dilma Rousseff é a primeira mulher a assumir à Presidência do Brasil

A candidata Dilma Rousseff (PT) foi eleita presidente com 56,5% dos votos válidos, assegurando a vitória contra o adversário José Serra (PSDB), que fez 43,95%. Assim, ela torna-se a primeira mulher a chegar ao cargo político mais elevado do país.

dilma%20marcello%20casal%20jr%20abr  Dilma fez o primeiro pronunciamento para militantes, lideranças políticas e imprensa. (Foto: Marcello Casal Jr/Abra)

Em seu primeiro pronunciamento, pouco depois das 22h, no Hotel Naoum Plaza, em Brasília, Dilma assumiu os primeiros compromissos com os brasileiros. Diante de lideranças, militantes e imprensa, ela se emocionou ao falar do apoio do presidente Lula e afirmou que baterá muitas vezes em porta após assumir em janeiro de 2011. 
O primeiro compromisso de Dilma será honrar e valorizar às mulheres brasileiras. Ela também se comprometeu a erradicar a pobreza e fortalecer a economia. 
Cercada por ministros, senadores e governadores eleitos, ela arrancou aplausos ao estender à oposição para que seja possível trabalhar "unidos em prol do futuro do país". Dilma defendeu ainda  a liberdade de expressão. "Prefiro uma imprensa barulhenta ao silêncio da ditadura".  
A maior visibilidade de Dilma ocorreu ao assumir o cargo de ministra Chefe da Casa Civil, em junho de 2005, após a saída de José Dirceu. 
Na função, ela comandou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) até março deste ano, quando assumiu a candidatura à Presidência pelo PT. Antes disso, Dilma foi ministra de Minas e Energia, no início do primeiro governo do presidente Lula, em 2003.
Dilma nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em 1947. Integrou organizações de esquerda clandestinas e foi presa durante o regime militar. 
Foi casada com o advogado gaúcho Carlos Araújo, de quem se separou em 2000, e tem uma filha, Paula. Em setembro, pouco antes da eleição do primeiro turno, nasceu o seu primeiro neto Gabriel.

Novembro 1, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Eleições 2010, jornalismo, política, Política Nacional e Internacional, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | Deixe um comentário

Resultado do segundo Turno Eleições 2010 em Maricá – Dilma venceu também no segundo turno

DILMA PT – PRB / PDT / PT / PMDB / PTN / PSC / PR / PTC / PSB / PC do B – 31.126 – 57,82%

JOSÉ SERRA PSDB – PTB / PPS / DEM / PMN / PSDB / PT do B – 22.709 -  42,18%

Em Maricá são 206 seções,com  77.312 eleitores, com uma abstenção de 17.842 (23,08%),
com um comparecimento de 59.470 eleitores.
Votos em branco 1.878, nulos 3.757.
Dados TSE

Novembro 1, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Eleições 2010, jornalismo, Maricá, política, Política Nacional e Internacional, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | Deixe um comentário

Encerrada a Campanha Eleitoral do Segundo Turno : Debate termina sem confronto entre Dilma e Serra

A petista e o tucano, que lideram as pesquisas, não debateram nenhum tema diretamente. Tentando ir ao segundo turno, Marina Silva (PV) se esforçou nos ataques aos dois rivais

Fonte: Redação Época

A expectativa era grande, mas o último debate entre os candidatos à Presidência da República, realizado na noite de quinta-feira (30) pela Rede Globo, deixou a desejar em termos de emoção e confronto. Líder nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT) evitou a todo o custo o embate com o segundo colocado, José Serra (PSDB). O tucano, na única chance que teve de questionar a petista, preferiu ouvir o que Marina Silva (PV) tinha a dizer. A senadora, terceira colocada, foi a que mais atacou os adversários, enquanto Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) estava mais sério do que de costume.

Temas espinhosos como a quebra do sigilo fiscal de pessoas ligadas a Serra e a escândalo de corrupção na Casa Civil, que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra – braço direito de Dilma no ministério –, não foram citados.

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O único momento em que os ânimos se acirraram foi o fim do quarto bloco. Marina questionou Serra sobre as críticas do PSDB e do DEM ao Bolsa Família e quis saber se o tucano “fazia uma autocrítica”. Serra rebateu afirmando que, enquanto ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), criou o Bolsa Alimentação, uma das bases do Bolsa Família. O tucano disse que, por mais que afirmasse que ampliaria esses benefícios sociais, sempre era questionado sobre o tema. "Não fique irritado por eu fazer a pergunta novamente a você", afirmou Marina. Ela, então, rebateu Serra, dizendo que ele não respondeu e que, para ela, os programas sociais eram fundamentais. O tucano devolveu: "Não use sua régua para medir os outros. Se eu fosse usar a minha, diria que você e Dilma têm muito mais coisas parecidas do que os outros candidatos". Serra afirmou que havia mais semelhanças entre Marina e Dilma do que entre ele próprio e Dilma, como a candidata do PV vinha afirmando. “Você era do PT até há pouco e estava no governo do mensalão”, disse.

Nas considerações finais, os discursos de Marina e Serra reforçaram o pedido para que a eleição não termine no domingo (3). A candidata do PV foi a primeira a falar na última parte do debate. “Sou a única que depende do seu voto”, afirmou, dizendo que um eventual segundo turno seria uma demonstração de que, mesmo com um tempo de TV bem menor do que Dilma e Serra, foi possível conquistar os eleitores. Marina também destacou a ideia de um embate entre duas mulheres: “Que fiquem as duas mulheres no segundo turno”.
Serra pediu para que aqueles que já decidiram votar nele conquistem mais eleitores: "Se você já vota em mim, que conquiste um outro voto". Ele afirmou que espera um segundo turno para um confronto de ideias com Dilma. E destacou sua trajetória política, relatando sua participação no movimento estudantil, seus 14 anos de exílio e os cargos públicos que ocupou. “Ofereço a minha vida, a minha história”, disse.
Em suas últimas declarações no debate, Dilma falou como se a campanha estivesse chegando ao fim. Ela pediu o apoio dos eleitores, afirmando: "Estou preparada para ser a primeira presidente da repúlica, se puder, humildemente, contar com seu voto”.

Gabriel de Paiva / Agência O Globo

Dilma aposta na herança de Lula

Apesar das críticas de que vive à sombra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff não se importou em relembrar sua participação no governo.
No início do debate, ao discutir a legislação trabalhista com Marina, Dilma falou apenas das conquistas do governo Lula, como a criação de 14,5 milhões de empregos formais. Mesmo depois que a senadora do PV afirmou que Dilma não respondeu sua pergunta, ela se manteve falando sobre o atual governo.
Na primeira oportunidade que teve para perguntar, Dilma evitou o confronto com Serra e direcionou sua questão para Plínio. Na segunda vez, a questionada foi Marina Silva. Desta vez, Dilma fez suas primeiras promessas – concluir as ferrovias Transnordestina e Integração Centro-Oeste.
Na primeira vez em que a plateia – formada apenas por convidados – se manifestou, Dilma conseguiu deixar a saia justa com rapidez. Ela debatia doações aos partidos com Plínio e afirmou que todas as doações ao PT “são oficiais”. Após as risadas altas dos adversários tucanos, Dilma rebateu: “Lamento os risos de quem tem outras práticas”, e foi aplaudida pelos colegas petistas.

Marcelo Carnaval / Agência O Globo

De forma indireta, Serra ataca o governo

Em seu arsenal, Marina criticou diversas vezes as promessas de Serra, mas mesmo diante desses comentários, o tucano não recuou. Serra voltou a prometer salário mínimo de R$ 600 em 2011 e o reajuste de 10% para os aposentados. Neste momento, foi ao ataque contra Dilma, dizendo que o governo Lula é contrário ao aumento.
No segundo bloco, Serra manteve a estratégia de atacar o governo. Afirmou que São Luiz do Paraitinga (SP), devastada por uma chuva no início do ano, foi “totalmente recuperada”, enquanto as obras que dependiam do governo federal no Rio de Janeiro e em Santa Catarina “vão se arrastando”. Em seguida, ao questionar Plínio, Serra disse que o governo Lula “não fez nada” para ampliar as linhas de metrô em cidades como Fortaleza e Belo Horizonte.
Serra voltou à carga ao debater a saúde com Plínio. Afirmou que o governo Lula obstruiu a tramitação de projetos que ampliariam os recursos para o setor e que “depois ficou reclamando” quando a CPMF foi derrubada pelo Senado. Em seguida, Serra chamou de “conversa fiada” os dados que Dilma apresentara sobre investimento em saneamento básico. “O governo não colocou R$ 40 bilhões nem aqui, nem na Lua”.

Marcelo Carnaval / Agência O Globo

Marina repete estratégia da terceira via

Marina procurou fixar a imagem de “terceira via” e voltou a atacar as administrações de FHC e Lula. No início do debate, ela afirmou que “nada foi feito” sobre o déficit da previdência social “nos últimos 16 anos”. Em seguida, atacou Serra, criticando o que seria, segundo ela, o “promessômetro” do tucano.
Marina disse ser a única que pensa o país “como um todo” e criticou os adversários afirmando que eles tratam a disputa presidencial como se fosse uma “eleição para a prefeitura”. Marina foi ao ataque também contra o governo Lula e trouxe à tona o escândalo envolvendo o ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB). Em abril, o Tribunal de Contas da União divulgou relatório afirmando que Geddel, candidato ao governo da Bahia, privilegiou municípios de seu Estado com recursos para prevenção de desastres naturais. Mesmo quando elogiou o governo Lula, Marina fez ressalvas. Ela afirmou que o programa de habitação Minha Casa Minha Vida “é bom”, mas “não ajuda quem ganha até dois salários mínimos”.
No terceiro bloco, Marina disse que Serra quer resolver as coisas como “passe de mágica”. Ela criticou a gestão do tucano na Prefeitura e no governo de São Paulo e disse que é uma “vergonha” o fato de o “Estado mais rico da federação” ter problemas de habitação.

Marcelo Carnaval / Agência O Globo

Plínio: mais sério, mas ainda irônico

O candidato do PSOL estava mais sério que de costume, mas foi irônico sempre que possível. Questionado por Dilma sobre a situação do funcionalismo público, ele disse que faria um governo sem “terceirização, arroxo salarial e privatização” e questionou a ex-ministra: “Não vi nunca você reclamar disso e agora você vem perguntar pra mim?”. Em seguida, Plínio ironizou Serra. Ao ser informado que deveria fazer uma pergunta sobre impostos, afirmou. “Disso ele gosta”.
No restante do debate, Plínio defendeu suas propostas socialistas, como a auditoria da dívida externa, o limite à propriedade rural e o aluguel compulsório de imóveis vazios. Em determinado momento, Plínou estendeu o horário eleitoral, e pediu votos aos candidatos do PSOL.

Outubro 30, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Campanha Eleições 2010, jornalismo, política, Política Nacional e Internacional, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | Deixe um comentário

Prefeitos do Conleste participam do comício pró-Dilma em Itaboraí

A candidata à presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu, no início da noite desta terça-feira, o apoio dos prefeitos e representantes dos 12 municípios que integram o Consórcio Intermunicipal da Região Leste Fluminense (Conleste), além de vereadores da região e dos senadores Francisco Dornelles e Lindberg Farias.

O anúncio foi feito durante um comício montado no Centro de Itaboraí, que reuniu mais de 500 pessoas. Alexandre Felipe, subsecretário de governo da Região Metropolitana, a primeira dama do Município de Maricá, Zeidan e vereadores, também participaram do ato em apoio e todos lembraram da importância da eleição de Dilma para a continuidade da parceria entre o Governo do Estado e a União.

“Esse é um momento importantíssimo para o Rio de Janeiro. No dia 31, precisamos fazer a escolha certa nas urnas para que o nosso estado continue recebendo recursos do governo federal e continue crescendo”, disse Alexandre Felipe.

Faltando quatro dias para as eleições, a prefeita de São Gonçalo, Aparecida Panisset, destacou a importância afirmou da continuidade nos investimentos recebidos.

“Todos os prefeitos do Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense estão com Dilma. É hora de agradecermos e defendermos as conquistas que tivemos nos últimos anos”, destacou Panisset.

O presidente do Conleste e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, reafirmou a união dos prefeitos a favor da candidatura da Dilma.

“Todos os 11 municípios estão engajados para defender a eleição da primeira mulher presidente deste país”, ressaltou Pereira.

Senador eleito no último dia 3, Lindberg Farias agradeceu a votação que teve em Itaboraí (foram cerca de 70 mil votos) e chamou atenção do povo em relação ao indecisos que votaram na candidata do PV a presidente, senadora Marina Silva, no primeiro turno. “O Governo Lula tirou milhões de brasileiros da situação de miséria e elevou vários à classe média. Temos que lembrar os indecisos da atuação do nosso presidente. O Brasil precisa seguir mudando”, disse.

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Outubro 28, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Campanha Eleições 2010, eleições, Eleições 2010, jornalismo, política, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | Deixe um comentário

Pesquisa Datafolha: Dilma soma 56% dos votos válidos e Serra tem 44%

26 de outubro de 2010 20h05

A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, lidera a disputa do segundo turno contra seu adversário, José Serra, do PSDB, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta terça-feira (26) pelo jornal Folha de S. Paulo. Dilma soma 49% das intenções de voto, enquanto José Serra tem 38%. Os votos brancos e nulos são 5% e não souberam ou não opinaram, 8%;

Considerando apenas os votos válidos (sem brancos e nulos), Dilma tem 56% contra 44% de Serra. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos porcentuais.

Na última pesquisa Datafolha, divulgada no último dia 22 de outubro, a petista aparecia com 50% das intenções de voto contra 40% de Serra. Nos votos válidos, Dilma somava 56% e o tucano, 44%.

Encomendada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Rede Globo, a pesquisa foi realizada no dia 26 de outubro, com 4.020 entrevistados em todo País, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 21 de outubro de 2010, sob o número 37404/2010.

Outubro 26, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Eleições 2010, jornalismo, política, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | 1 Comentário

Justiça mantém cassação de Cássio Cunha Lima

Julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encerrado na noite de ontem concluiu que o ex-governador da Paraíba Cássio Cunha Lima não poderia ter sido candidato ao Senado por causa da Lei da Ficha Limpa. De acordo co reportagem do Estadão, Cunha Lima perdeu o mandato de governador depois de ter sido condenado por abuso de poder político e econômico e uso indevido dos meios de comunicação para tentar influir na eleição de 2006. O político, que ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal, recebeu mais de um milhão de votos e, se não fosse a condenação, poderia tomar posse como senador.

Outubro 22, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, jornalismo, Judiciário, política | Deixe um comentário

Resultado das Eleições 2010 no Rio de Janeiro (cadeiras ocupadas por cada partido)

Fonte/Diário do Rio de Janeiro

Governador Rio de Janeiro 2010

Candidato
Votos
Porcentagem

Sergio Cabral (PMDB)
5.217.972
66,08%

Fernando Gabeira (PV)
1.632.671
20,68%

Fernando Peregrino (PR)
853.220
10,81%

Jefferson Moura (PSol)
131.980
1,67%

Cyro Garcial (PSTU)
48.793
0,62%

Eduardo Serra (PCB)
11.299
0,14%

Resultado Senador Rio de Janeiro 2010

Candidato
Votos
Porcentagem

Lindberg Farias (PT)
4.213.749
28,65%

Marcelo Crivella (PRB)
3.332.886
22,66%

Jorge Picciani (PMDB)
3.048.034
20,73%

Cesar Maia (DEM)
1.627.050
11,06%

Waguinho (PTdoB)
1.295.946
8,81%

Milton Temer (PSol)
536.147
3,65%

Marcelo Cerqueira (PPS)
391.352
2,66%

Carlos Dias (PTdoB)
180.288
1,23%

Heitor (PSTU)
33.624
0,23%

Wladimir Mutt (PCB)
33.624
0,23%

Claiton (PSTU)
23.146
0,16%

Resultado Presidente no Rio de Janeiro 2010

Candidato
Votos
Porcentagem

Dilma (PT)
3.739.632
43,76%

Marina (PV)
2.693.130
31,52%

José Serra (PSDB)
1.925.166
22,53%

Plínio (PSol)
140.782
1,65%

Eymael (PSDC)
18.058
0,21%

Zé Maria (PSTU)
14.654
0,17%

Levy Fidelix (PRTB)
7.053
0,08%

Ivan Pinheiro (PCB)
5.158
0,06%

Rui Costa Pimenta (PCO)
1.442
0,02%

Bancada Federal do Rio de Janeiro – Eleições 2010

PMDB 8 vagas
Leonardo Picciani
Eduardo Cunha
Washington Reis
Pedro Paulo
Rodrigo Bethlem
Adrian
Alexandre Santos
Ezequiel

PR 5 vagas
Garotinho
Francisco Floriano
Dr Adilson Soares
Zoinho
Neilton Mulim
Dr Paulo Cesar
Liliam Sa
Paulo Feijo

PT 5 vagas
Alessandro Molon
Luiz Sergio
Benedita
Edson Santos
Bittar

PP 3 vagas
Jair Bolsonaro
Julio Lopes
Simao Sessim

PSB 3 vagas
Romário
Alexandre Cardoso
Glauber

PDT 3 vagas
Marcelo Matos
Sergio Zveiter
Miro Teixeira

PSC 2 vagas
Filipe Pereira
Hugo Leal

DEM 2 vagas
Arolde De Oliveira
Rodrigo Maia

PSDB 2 vagas
Otavio Leite
Andreia Zito

PSol 2 vagas
Chico Alencar
Jean Wyllys

PV 2 vagas
Dr Aluizio
Sirkis

PPS 1 vaga
Stepan Nercessian

PTB 1 vaga
Walney Rocha

PHS 1 vaga
Felipe Bornier

PCdoB 1 vaga
Jandira Feghali

PRB 1 vaga
Vitor Paulo

PSL 1 vaga
Aureo

Composição ALERJ 2011-2015 – Eleições 2010

PMDB 12 vagas
Paulo Melo
Pedro Augusto
Rafael Picciani
Domingos Brazão
Edson Albertassi
Pedro Fernandes
Graça
Dica
André Lazaroni
Bernardo Rossi
Chiquinho Da Mangueira
Roberto Dinamite

PDT 11 vagas
Wagner Montes
Cidinha Campos
Andreia Do Charlinho
Marcio Panisset
Marcos Soares
Paulo Ramos
Ricardo Abrao
Felipe Peixoto
Bebeto Tetra
Luiz Martins
Myrian Rios

PR 9 vagas
Samuel Malafaia
Clarissa Garotinho
Edino Fonseca
Fabio Silva
Miguel Jeovani
Iranildo Campos
Altineu Cortes
Samuquinha
Roberto Henriques

PT 6 vagas
Carlos Minc
Rodrigo Neves
Gilberto Palmares
Salomão
Zaqueu
Inês Pandeló

PSDB 4 vagas
Lucinha
Gerson Bergher
Luiz Paulo
Claise Maria Zito

PSB 4 vagas
Rafael Do Gordo
Marcelo Simão
Gustavo Tutuca
Rogerio Cabral

PSC 3 vagas
Sabino
Marcio Pacheco
Coronel Jairo

PMN 2 vagas
Christino Áureo
Alessandro Calazans

PPS 2 vagas
Andre Correa Comte
Jose Luiz Nanci

PP 2 vagas
Dionisio Lins
Flavio Bolsonaro

PRP 2 vagas
Alexandre Correa
Rosangela Gomes

PSol 2 vagas
Marcelo Freixo
Janira Rocha

PV 2 vagas
Aspasia
Xandrinho

DEM 1 vaga
Graça Pereira

PTB 1 vaga
Marcus Vinicius – Neskau

PSDC 1 vaga
João Peixoto

PTN 1 vaga
Geraldo Moreira

PCdoB 1 vaga
Enfermeira Rejane

PRP 1 vaga
Thiago Pampolha

PTdoB 1 vaga
Marcos Abrahao

PRTB 1 vaga
Waguinho Sempre Juntos

Outubro 6, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Eleições 2010, jornalismo, política | Deixe um comentário

TRE-SP aceita denúncia do MP por analfabetismo contra Tiririca

Fonte: Epoca

O prazo para apresentação de defesa é 10 dias. Além desta denúncia, tramita no TRE um requerimento que contesta o registro da candidatura de Tiririca

Redação Época, com Agência Estado

Filipe  Redendo

POBREZA SÓ NO DISCURSO
Tiririca cumprimenta eleitores na periferia de São Paulo. Ele é acusado de ter mentido à Justiça Eleitoral

O juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Aloísio Sérgio Rezende Silveira, aceitou nesta segunda-feira (4) denúncia oferecida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) contra Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, eleito com cerca de 1,3 milhão de votos para o cargo de deputado federal, pela coligação "Juntos por São Paulo". Para o TRE, a prova técnica apresentada sobre alfabetização de Tiririca justifica o recebimento da denúncia, anteriormente rejeitada, para início da ação penal. A denúncia sobre o analfabetismo do candidato foi feita por ÉPOCA (clique aqui para ler).
Segundo o juiz, "a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística (IC) aponta para uma discrepância de grafias", o que leva a uma razoável dúvida sobre uma das "condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal para concorrer às eleições 2010, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever". O prazo para apresentação de defesa é de dez dias.
A denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em setembro, por omissão da declaração de bens no pedido de registro. A pena prevista para esse crime é de até cinco anos de reclusão e o pagamento de cinco a 15 dias-multa por declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais em documento público. Ainda cabe recurso ao TRE.
Além da denúncia oferecida pelo MPE na 1ª Zona Eleitoral, tramita no TRE de São Paulo um requerimento que contesta o registro de candidatura de Tiririca. O documento será analisado pelo juiz relator.

LL

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Outubro 6, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, eleições, Eleições 2010, jornalismo, política | Deixe um comentário

Tiririca, o candidato que não lê

Vários indícios sugerem que Tiririca não sabe ler nem escrever. A Constituição proíbe candidatos analfabetos

Victor Ferreira

  Reprodução

De acordo com a Constituição, os analfabetos são inelegíveis e, portanto, não podem se candidatar e receber votos. Por lei, os candidatos são obrigados a apresentar à Justiça Eleitoral um comprovante de escolaridade. Na ausência de comprovante, devem demonstrar capacidade de ler e escrever. Para registrar sua candidatura a deputado federal, Tiririca apresentou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo uma declaração em que ele afirma que sabe ler e escrever. Essa declaração, segundo as normas legais, deve ser escrita de próprio punho. Mas Tiririca, de fato, sabe ler e escrever? A suspeita é que não. Vários indícios permitem levantar essa desconfiança.

O humorista Ciro Botelho, redator do programa Pânico da rádio Jovem Pan, diz que escreveu sozinho o livro As piadas fantárdigas do Tiririca em 2006. A publicação é assinada só por Tiririca. Botelho diz que escreveu com base em histórias contadas por ele. “O Tiririca não sabe ler nem escrever”, afirma.

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Dois funcionários da TV Record também disseram a ÉPOCA que nos bastidores do programa humorístico Show do Tom, do qual Tiririca participa, é sabido que ele não lê nem escreve. De acordo com Ciro Botelho, o palhaço conta com a ajuda da mulher para decorar suas falas: “A mulher fica no camarim com ele e vai falando o texto. Ele vai decorando e conta do jeito dele”.

A reportagem de ÉPOCA acompanhou Tiririca por dois dias na semana passada. Viu o candidato dar autógrafos com uma grafia bem diferente da que aparece na declaração apresentada ao TRE, com letras redondas. Aos fãs, ele assina um rabisco circular ininteligível e desenha o que seriam as letras do nome de seu personagem. Em duas ocasiões, a reportagem deparou também com situações que demonstram que Tiririca tem, no mínimo, enorme dificuldade de leitura. No dia 21, a reportagem pediu para Tiririca ler uma mensagem de celular. Ele ficou visivelmente assustado diante do aparelho. O constrangimento do candidato só foi desfeito quando uma assessora leu o torpedo em voz alta. Minutos antes, referindo-se às críticas feitas a sua candidatura nos jornais, Tiririca dissera: “Eu não leio nada, mas minha mulher lê para mim”.

No dia 22, ÉPOCA fez um teste com Tiririca. Durante um almoço, pediu a ele para responder a perguntas da pesquisa Ibope sobre o Congresso. As duas primeiras questões foram lidas pela reportagem e respondidas normalmente por Tiririca. Em seguida, foi apresentado ao candidato um cartão para ele ler a terceira pergunta e as alternativas de resposta. Nesse momento, seus assessores o cercaram imediatamente. O filho de Tiririca, Éverson Silva, começou a ler a pergunta para o pai, mas a pesquisa foi interrompida pelos assessores com a alegação de que ele precisava almoçar e que a aplicação da pesquisa não fora combinada previamente. A cena pode ser vista em um vídeo no site de ÉPOCA.

Depois desse novo mal-estar, ÉPOCA tentou questioná-lo sobre sua alfabetização. Sua assessoria de imprensa não permitiu mais contatos. Ela diz que Tiririca sabe ler e escrever, mas os pedidos de um encontro com o candidato para que ele lesse um texto e encerrasse as dúvidas foram recusados. A assessoria disse que Tiririca está na reta final da campanha e ficaria “chateado por ter de provar que sabe ler”.

O que acontece com um candidato sobre o qual há dúvidas sobre sua alfabetização? “Se houver dúvidas, o juiz pode submetê-lo a um teste”, diz o advogado Fernando Neves, ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo Neves, essa prova é simples e visa apenas certificar a capacidade de ler e escrever do candidato. Se o candidato não conseguir provar que é alfabetizado, a jurisprudência da Justiça Eleitoral diz que a candidatura deve ser cassada.

Foto: Filipe Redondo/ÉPOCA



Outubro 6, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, eleições, Eleições 2010, jornalismo, política, Política Nacional e Internacional, SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2010 | Deixe um comentário

Alencar é escolhido para coordenar 2º turno em Minas

Fonte: Epoca

Base aliada ao governo Lula escalou o vice-presidente José Alencar para uma simbólica coordenação da campanha em segundo turno de Dilma Rousseff em Minas Gerais

Redação Época, com Agência Estado

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Após a derrota de Hélio Costa na disputa pelo governo de Minas Gerais, que reabriu feridas internas na aliança entre PMDB e PT, a base aliada ao governo Lula escalou o vice-presidente José Alencar para uma simbólica coordenação da campanha em segundo turno de Dilma Rousseff no Estado. Mesmo enfrentando um agressivo tratamento de saúde, Alencar atendeu a um pedido do presidente para evitar a desmobilização no segundo maior colégio eleitoral do País.
Nesta terça-feira (5), durante mais de três horas, o vice comandou no seu escritório particular em Belo Horizonte uma reunião com as principais lideranças do campo lulista no Estado e indicou o tom a ser adotado: criticou a "hegemonia" de São Paulo e disse que a eleição de Dilma representa a volta de Minas ao comando do governo federal, alegando que o Estado está cansado de oferecer vice-presidentes. Ele também engrossou os afagos e o cortejo à candidata do PV, Marina Silva.
Em Minas, Dilma venceu com 46,98% (5,06 milhões de votos). Serra alcançou 30,76% (3,31 milhões) e Marina (PV), 21,25%, o que corresponde a 2,29 milhões de votos. Apesar de o ex-governador e senador eleito Aécio Neves (PSDB) ter apregoado empenho total na candidatura de Serra no segundo turno, os aliados de Dilma acreditam que ela pode repetir 2006 – quando Lula ampliou a vantagem sobre o então candidato tucano, Geraldo Alckmin. Numa ofensiva sobre os eleitores ‘aecistas’, Alencar afirmou que o governador Antonio Anastasia (PSDB) foi reeleito na onda do "Dilmasia".
"Pela lógica dos elevados interesses nacionais, digo que a vitória de Dilma consulta também aquilo que diga respeito ao interesse do governo de Minas, porque foi vitorioso com votos também da Dlima Rousseff", disse. "Isso aí é um fato", acrescentou. De acordo com o vice-presidente, a candidata petista, que nasceu em Belo Horizonte, mas fez carreira política no Rio Grande do Sul, é uma "mineira legítima" que "continua pronunciando ‘uai’ melhor do que nós que estamos aqui".
Para Alencar, "temos uma preocupação muito grande com a hegemonia de São Paulo por uma razão muito simples: São Paulo é a matriz econômica do Brasil, tem toda a força econômica nacional, é muito importante que as forças políticas estejam presentes contemplando o Brasil como um todo".

Encontro

O encontro reuniu cerca de 50 pessoas em um pequeno auditório. A ordem é manter a coalizão e abafar a disputa interna no PT entre o ex-ministro Patrus Ananias (PT), candidato a vice na chapa derrotada, e o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), que não conseguiu se eleger para uma vaga no Senado.
O ex-prefeito e Costa, que empreenderam uma dura disputa no longo processo de definição do candidato a governador – no qual foi imposto o nome do peemedebista para não ameaçar a aliança nacional -, ficaram ainda mais distantes. A previsão de fracasso nas urnas recrudesceu entre os petistas o racha de 2008, quando o grupo de Pimentel se aliou a Aécio para eleger Márcio Lacerda (PSB) prefeito da capital mineira, num acordo que teve a oposição de Patrus.
Na semana passada, o ex-ministro acusou a aliança com os tucanos de ser a causa do enfraquecimento da militância petista em Belo Horizonte e região metropolitana. Na prática, Patrus e Pimentel já deflagraram a disputa interna de olho na eleição municipal de 2012.
Ladeado por Costa, Patrus e lideranças do PT, PMDB e PC do B, o vice presidente exortou o campo lulista se unir em torno de "causa nacional". "Uma causa que diz respeito ao interesse maior do nosso país e não de nenhum de nós especialmente". Pimentel e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia (PSB) também participaram da reunião.
Marina
Alencar disse que, independentemente da decisão de Marina, é preciso aproveitar o exemplo da candidata do PV, a quem saudou pela "vitória" nas urnas. "Ela demonstrou muito valor nessa campanha, uma demonstração de que é aquela grande mulher brasileira da selva amazônica que encanta o mundo". O vice-presidente disse também que Marina "mereceu do presidente Lula todo prestígio, toda força, toda autoridade para fazer aquele trabalho admirável que ela fez".

Coordenação

Uma das estratégias dos aliados de Dilma em Minas é dividir a coordenação da campanha de forma setorial, designando lideranças para atuação específica junto a movimentos populares, entidades, sindicatos, entre outros. Alencar foi definido como o "inspirador" do grupo. "Não tem nome melhor para nos coordenar do que o José Alencar, que é filiado honorário do PT", afirmou o presidente do PT-MG, Reginaldo Lopes.
O vice-presidente lembrou que hoje retoma o tratamento quimioterápico em São Paulo, mas prometeu estar de "de coração presente" na campanha. "Tenho uma sessão pesada de quimioterapia amanhã. Então, se não der problema de efeito colateral muito forte, eu posso voltar para Belo Horizonte", explicou.

(DC)

Outubro 6, 2010 Posted by | Brasil - Eleições 2010, Campanha Eleições 2010, eleições, Eleições 2010, jornalismo, política, Política Nacional e Internacional | Deixe um comentário